Lista A

... através de parcerias com universidades europeias e globais, nomeadamente no quadro da European Universities Initiative e na rede ARQUS. Estas alianças são fundamentais para ampliar a capacidade de liderança da instituição em projetos globais, promover a partilha de boas práticas e reforçar a cooperação transnacional em ensino e investigação.

... reduzindo os desequilíbrios entre incoming e outgoing, reforçando a promoção dos programas internacionais junto de toda a comunidade académica. A expansão da rede de parcerias com instituições de referência internacional será crucial para a criação de oportunidades de intercâmbio e colaboração.

Assumir um papel de liderança na CPLP e noutras redes de cooperação no mundo lusófono, através de parcerias com universidades e instituições nos países da CPLP, promovendo projetos conjuntos e o intercâmbio de conhecimentos, consolidando a sua influência no espaço lusófono.

Promover a diversidade de nacionalidades representadas na sua comunidade académica, com estratégias de recrutamento direcionadas para além dos países de língua portuguesa. Para tal, é essencial adotar práticas de ensino bilingue e rever políticas de propinas, tornando a instituição mais atrativa. O acolhimento deve ser reforçado por um sistema de suporte, oferta adequada de alojamento e ações que promovam a integração cultural e social.

A UMinho deve liderar e integrar projetos internacionais, promovendo programas conjuntos com instituições de referência. Para tal, é essencial fortalecer as estruturas de apoio à internacionalização e otimizar processos administrativos, garantindo maior autonomia e eficiência na gestão de iniciativas internacionais.

A projeção internacional da UMinho deve ser reforçada através de campanhas de comunicação integradas e da participação em eventos globais, destacando os seus valores de inovação, inclusão e qualidade académica.

Assegurar que as linhas orientadoras da instituição promovam a integração da sustentabilidade ambiental nas decisões de longo prazo, fortalecendo a universidade como referência em inovação e responsabilidade ecológica.

Propor que a sustentabilidade seja integrada como princípio transversal nos currículos e nas atividades de ensino, na investigação e nas atividades de extensão, reforçando a cidadania ambiental da comunidade académica.

Fomentar iniciativas que envolvam a comunidade académica e o território, através da formação em cidadania ativa e sustentabilidade. Incentivar a realização de atividades que promovam a economia circular, com iniciativas como a troca solidária de bens e integração dos ODS na prática quotidiana.

Fortalecer a interação com parceiros como o Laboratório da Paisagem, o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade e o Centro para a Valorização de Resíduos, criando projetos que estimulem a economia circular e a bioeconomia.

Assumir a UMinho como um agente central no desenvolvimento da região Norte, promovendo uma integração sólida com o território. Este compromisso concretiza-se através de parcerias com autarquias e comunidades intermunicipais, visando responder a desafios locais como a transição digital, a sustentabilidade ambiental, a qualificação de recursos humanos e a coesão social. No âmbito desta integração, destaca-se o papel da Rede Casa do Conhecimento (RCdC) como um instrumento privilegiado para promover a literacia digital, a inovação e a inclusão no território. Através desta rede, a UMinho articula-se com diferentes atores regionais, criando sinergias que ampliam o impacto das suas iniciativas no desenvolvimento regional. Ao reforçar estas articulações e consolidar o uso de ferramentas como a RCdC, a UMinho fortalece a sua identidade como motor de inovação e desenvolvimento, assumindo-se como uma referência no ecossistema regional.

Criar redes colaborativas com outras IES do Norte, promovendo sinergias em ensino, investigação e extensão, assegurando uma maior capacidade de impacto coletivo e inovação.

Fortalecer a rede Alumni como parceira estratégica para a sua missão e impacto social, através de uma plataforma de interação permanente que promova mentorias, networking e transferência de conhecimento, além de fomentar parcerias com o setor empresarial e social, envolvendo-os em iniciativas de inovação e responsabilidade social. Reconhecendo-os como embaixadores, a Universidade aproveita a sua experiência e influência para ampliar a visibilidade e o impacto institucional a nível regional, nacional e internacional.

Adoção de políticas inclusivas, através da criação de infraestruturas acessíveis, práticas pedagógicas que garantam o acesso a toda a população estudantil e mecanismos de apoio dedicado a estudantes com necessidades específicas. Estas medidas devem garantir a plena participação de todos os membros da comunidade académica, eliminando barreiras físicas, tecnológicas e sociais.

Combater estereótipos e promover uma cultura de equidade em todas as suas dimensões. Estas ações incluem garantir a igualdade no acesso a cargos de liderança, a progressão na carreira académica e a representação equilibrada nos processos de tomada de decisão.

Valorizar a multiculturalidade e criar ambientes acolhedores e respeitadores, promovendo iniciativas que reforcem a interculturalidade, o diálogo e a convivência harmoniosa.

A IA deve ser integrada de forma transversal nas práticas pedagógicas, promovendo métodos de ensino inovadores, como plataformas de aprendizagem adaptativa e personalização de conteúdos com base nas necessidades dos estudantes. Na investigação, a IA pode abrir novos horizontes, permitindo análises mais rápidas e precisas de grandes volumes de dados, automatizando processos complexos e facilitando a interligação entre diferentes áreas do conhecimento. Além disso, deve ser incentivada a criação de laboratórios dedicados a explorar o uso de IA e outras tecnologias emergentes em diversos campos.

É essencial garantir que estudantes, docentes e colaboradores desenvolvam competências sólidas em tecnologias digitais e IA. Para isso, a UMinho deve promover a inclusão de módulos e cursos específicos no currículo, como programação, análise de dados e ética na utilização de ferramentas digitais. Além disso, devem ser fortalecidos programas de formação contínua para docentes, equipando-os para explorar plenamente o potencial das tecnologias emergentes nas suas áreas de atuação. O objetivo é assegurar que toda a comunidade académica esteja preparada para enfrentar os desafios de um mundo em rápida transformação tecnológica.

A utilização de tecnologias como IA deve estar alinhada com os mais elevados padrões éticos, respeitando princípios de transparência, equidade, privacidade e responsabilidade social. A UMinho deve liderar o debate sobre o uso ético de tecnologias emergentes, organizando eventos e projetos de investigação que abordem questões como os impactos sociais da automação e a proteção de dados pessoais. A criação de um código de conduta específico para o uso de tecnologias emergentes pode consolidar este compromisso.

Para maximizar o impacto da transformação digital, a UMinho deve estabelecer parcerias estratégicas com empresas de tecnologia, centros de investigação e outras instituições de educação superior. Estas colaborações podem facilitar o acesso a tecnologias de ponta e criar oportunidades para projetos de investigação conjuntos. Paralelamente, é fundamental investir na modernização das infraestruturas tecnológicas do campus, incluindo redes de alto desempenho, servidores de processamento de IA e ambientes virtuais de aprendizagem.

Propor a definição de políticas institucionais que promovam práticas laborais que assegurem um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a criação de ambientes ergonómicos e a garantia de espaços livres de discriminação e assédio. A saúde física e mental deve ser incluída nas agendas institucionais, por meio do desenvolvimento de programas regulares de sensibilização sobre saúde mental, redução do estigma e identificação de sinais de risco.

Tendo como referência as recomendações do relatório “Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior” (Despacho n.º 5506/2023, DR, 2.ª série, de 12 de maio), estabelecer e disseminar uma política clara de acesso a serviços de apoio psicológico. Priorizar abordagens preventivas e trabalhar com as estruturas da UMinho e dos SASUM, para conseguir antecipar as intervenções quanto possível. Melhorar a articulação entre as estruturas existentes nas IES e no SNS para a identificação de situações de doença mental grave e respetivo encaminhamento para serviços especializados. Estimular a integração de iniciativas direcionadas a grupos de estudantes mais vulneráveis, incluindo novos estudantes (integrar nas dinâmicas sou.uminho) deslocados, aqueles com necessidades educativas específicas e estudantes de minorias étnicas ou de género.

Propor que a Universidade integre no seu planeamento estratégico a valorização das atividades físicas e culturais como instrumentos de promoção de saúde e bem-estar. É crucial fomentar a articulação entre iniciativas já implementadas por diferentes setores da universidade, apoiando e potenciando a escalabilidade dessas ações em benefício de todos. Dado que o bem-estar é um bem precioso, é fundamental desenvolver uma estratégia de comunicação que tenha como foco a promoção do bem-estar e a disseminação dessas iniciativas, celebrando momentos de particular relevância.

Fomentar uma cultura institucional que valorize a saúde e a segurança, promovendo o envolvimento ativo de toda a comunidade académica na criação de ambientes seguros. Implementar políticas de avaliação de riscos que identifiquem e minimizem potenciais perigos, assegurar canais acessíveis e confidenciais para o reporte de preocupações e investir em formação contínua sobre segurança no trabalho e procedimentos de emergência. Desenvolver e atualizar regularmente planos de emergência claros e acessíveis, garantindo que toda a comunidade conheça os procedimentos, promovendo um ambiente mais seguro, resiliente e colaborativo.

Fomentar uma cultura de ética transversal a todas as suas atividades, com elaboração e disseminação de códigos de conduta e pela realização de campanhas de sensibilização que reforcem a honestidade intelectual, o respeito pela diversidade e a equidade.

A governança da Universidade deve assentar em práticas transparentes e participativas, com processos claros em áreas como concursos, progressões de carreira e gestão de recursos. Para assegurar a integridade institucional, é essencial implementar políticas rigorosas contra o plágio, a fraude e a má conduta científica, bem como mecanismos robustos para prevenir e resolver conflitos éticos, incluindo a gestão de casos de discriminação e conflitos de interesse. A promoção de boas práticas na investigação – como o uso responsável de dados, a publicação ética de resultados e a colaboração científica – deve ser central para garantir a confiança nos processos académicos.

A formação contínua em ética deve ser uma prioridade, integrando programas regulares que abordem temas como a integridade na investigação, os desafios éticos contemporâneos e o uso responsável de tecnologias emergentes. Promover ações de capacitação para a reflexão crítica e a partilha de boas práticas, assegurando uma comunidade académica alinhada com os mais elevados padrões éticos.